top of page

O Carniceiro do Pântano

Atualizado: 6 de jul. de 2024



Primeiro livro de uma série que terá como protagonista de uma médica patologista forense, O Carniceiro do Pântano foi uma completa surpresa, no verdadeiro sentido da palavra. Agradável surpresa porque estava um pouco cética em relação a esta leitura. Apesar de ter lido a sinopse e me ter agradado, as opiniões não tão positivas em relação ao livro colocaram-me de pé atrás. No entanto, não sou pessoa que me deixe influenciar pelas opiniões negativas ao ponto de nem tentar a leitura. Alainda Uq uhart é técnica de autópsias, pelo que ter dado o protagonismo a uma patologista forense é quase como ganhar ela própria voz. Wren Muller é uma espécie de alter ego da autora, que através das análises às autopsias das vítimas vai conseguir chegar ao assassino. De facto, apesar de mortas, o corpo das vítimas tem sempre algo para dizer, e Wren vai provar isso mesmo. Porém, Jeremy não é um assassino qualquer. Um rapaz que faz lembrar Jeffrey Dahmer no que toca às experiências médicas nas suas vítimas, como a lobotomia, Jeremy gosta também do método da caça. Ou seja, solta as vítimas no pântano, sobretudo à noite quando a visão delas é reduzida e diverte-se a “caçá-las”. Como quase todos os assassinos há algo no seu passado que faz com que Jeremy seja assim. No entanto, nada pode desculpar uma mente tão doentia. Os crimes por ele perpetrados causam horror até aos leitores já “habituados” a ler livros do género. Não estava à espera de gostar tanto deste livro. A autora colocou bastante ritmo na leitura, o que fez com que tivesse lido este livro num dia apenas. Foi “semeando” pistas falsas que me enganaram redondamente, o que me deixou ainda mais agradada.

Comentários


bottom of page