top of page

O fim anunciado das SCUT



As scuts vão finalmente ser abolidas. Durante anos, após a sua implementação pelo governo liderado por Passos Coelho, os utilizadores pagaram e bem, cada passagem pelos pórticos, sendo um dos pretextos, a sustentação da sua manutenção. 


Ora, há uns anos foram consideradas ilegais pela respetiva instância da União Europeia que aplicou coimas posteriores até à data, coimas essas que, pelos vistos, compensaram face ao ganho. 


É agora notícia que os Senhores das scuts se pretendem sentar à mesa de negociações com o atual governo, liderado por Luís Montenegro, para discutir o futuro, possíveis compensações ao negócio das scuts. 


É legítimo? Será. O que esperamos todos nós, cidadãos, é que, a existir negociação, aqueles que nos representam como governantes lembrem a quem faturou durantes anos através de um negócio, recordo, assim definido pela União Europeia, ilegal, os valores que arrecadaram e que estes sejam também discutidos a uma mesa de negociações. 


Como nota final, que se recorde a quem reclama o fim de um negócio altamente lucrativo, pretendendo, de alguma forma, dar a volta ao texto junto do governo, que, não ter acabado com as scuts quando a União Europeia emanou a sua ilegalidade, os torna altamente responsáveis pela repercussão das scuts, por exemplo, nas regiões do interior do país, complicando a fixação de empresas e sua consequente criação de emprego e riqueza. 


Poderíamos estar aqui a apontar muitos exemplos mas interessa saber é se, ao querem compensações pelo fim do negócio, os senhores das scuts também estão dispostos a repor tudo o que receberam, após indicação de ilegalidade decretada pela União Europeia. 


PS.: Claro que há responsabilidades políticas... 


José Carlos Macedo 

Editor Comunicação

Comments


bottom of page