REINVENTAR-SE
- José A. Pereira
- 13 de nov. de 2024
- 2 min de leitura

Nesta dança imprevisível, a qual chamamos "vida", vamos sempre dando passos pelo desconhecido. E todos, em algum momento, mudamos de música e temos aprender a executar novos passos de dança. Podemos ter a sorte de dar passos firmes, ou colocarmos os pés de uma maneira atabalhoada até acertar com o ritmo.
Amigo, hoje queria falar-te da importância de "reinventar-se". De explorar novos rumos. Abraçar a mudança. E descobrir novas versões de "nós próprios"
Admito que há momentos na nossa vida que deveríamos fazer uma espécie de auditoria à mesma. Uma autocrítica que nos ajude a revelar o que vai bem e o vai mal na nossa dança vital. Se conseguimos cumprir alguns sonhos; se a música nos anima a mexer; se a nossa satisfação pessoal se encontra em níveis aceitáveis.
E ao finalizar esta análise podemos não gostar de aquilo que esta nos revela. Se assim for, nos devemos perguntar? Que está a falhar? Que devo mudar? E dependendo da resposta devemos tomar uma decisão.
Se de uns anos para cá parece que a tua vida não tem um propósito. Se não consegues atingir os teus sonhos, nem aparecem novos na lista. Se sentes que estás em estagnação total, então está na hora de reinventar-te.
Também pode aparecer dentro de ti um desejo de mudança. Algo que nem tem um nome próprio. Mas que no fundo deseja a aventura e a novidade. E erradicar aquela vida rotineira que já não tem graça. Que te faça experimentar um novo entusiasmo. Algo que faça o coração vibrar novamente. Nesse caso cabe a possibilidade de te reinventares.
Podes ter um episódio traumático e que não dependa minimamente de ti. Que te obrigue a uma mudança radical, seja ela laboral, sentimental ou até geográfica. Nessas situações serás obrigado a reinventar-te.
"Muda que Deus ajuda" diz o ditado. E parcialmente é verdade. Porque o ideal é que a nossa vida sofra uma evolução, e não uma revolução. Porque nem todas as mudanças são positivas.
Recorda, o que nos deve impelir à mudança deve ser o desejo de melhoria e a quebra de uma monotonia asfixiante. Assumindo um plano de mudança e calculando os riscos. Deixa cozer as ideias dentro de ti. Pede ajuda, para que as pessoas contribuam a esta mudança de paradigma. O caminho nunca deve ser feito sozinho.
Tem em consideração que entrar na zona de conforto é fácil. Sair dela pode ser doloroso, e tens de estar preparado. Mas acredita firmemente que valerá a pena.
A mudança é longa, e Roma não se fez num dia. Não desistas.
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